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Como implementar uma abordagem Whole-School?

Como implementar uma abordagem Whole-School?

Wals e Mathie (2022:3) oferecem uma conceptualização ampla de uma Abordagem Whole-School, mostrando “ [...] como todas as áreas, níveis e partes interessadas podem ser envolvidas numa WSA (Whole-School Approach)” e resumem a abordagem num modelo floral com seis componentes-chave:








Retirado de Wals & Mathie, 2022 :4

Wals, A., & Mathie, R. G. (2022). Whole school responses to climate urgency and related sustainability chal­lenges. In Encyclopedia of Educational Innovation (pp. 1–8). Springer.

Nesta imagem, encontram-se todas as dimensões fundamentais e genéricas de uma abordagem Whole-School (pétalas cor de laranja, cor-de-rosa, azul-claro, verde e amarela), que, para funcionarem, requerem a coordenação da escola (centro do modelo da flor).

A implementação de uma abordagem Whole-School requer o envolvimento empenhado de toda a comunidade. Trata-se de um processo de mudança abrangente e inclusivo que será tanto mais bem sucedido quanto mais construtivo e aberto for o clima escolar, o que exige um esforço de colaboração de toda a comunidade escolar - docentes, dirigentes, corpo não docente, pais/mães e estudantes.

Dito isto, as escolas devem dispor de instrumentos e ferramentas concretos, como um Plano para a Igualdade.

No entanto, enquanto processo integrado de mudança, a abordagem Whole-School corre o risco de ser considerada demasiado exigente e complexa, enfrentando assim todo um conjunto de barreiras e obstáculos que têm de ser efetivamente desmantelados:

Caixa 1

Indicadores sensíveis ao género possuem várias características: 


1. Desagregam os dados/informações por género para que as diferenças entre homens e mulheres possam ser facilmente observadas.

2. Recolhem informações qualitativas para avaliar e relacionar as questões de género, as atitudes e as perceções com os valores sociais e culturais.

3. Demonstram mudanças nas relações entre homens e mulheres ao longo de um período de tempo.

4. Avaliam o empoderamento, através da análise de mudanças nos conhecimentos, atitudes, comportamentos e conduta profissional de homens e mulheres que refletem a igualdade de género.


(UNESCO, 2015: 96)​

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Caixa 2

Estudo de caso: Como interagir?


Lotta Rajalin é diretora de uma escola pré-primária neutra em termos de género situada em Estocolmo, na Suécia. Como forma de avaliar a prática de toda a escola, foi pedido a todos/as os/as funcionários/as que filmassem as suas interações com os/as jovens. Depois de ver as gravações, estes/as aperceberam-se de que, muitas vezes, tratavam as raparigas e os rapazes de forma diferente. Por exemplo, utilizavam frequentemente tons diferentes quando falavam com rapazes e raparigas, toleravam mais desordem por parte dos rapazes e eram mais propensos a confortar uma rapariga que chorava do que um rapaz. Rajalin disse: “Depois de nos filmarmos e observarmos uns/umas aos/às outros/as, percebemos que não são as crianças que têm de mudar, somos nós próprios/as”.

(Scott, 2018)

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